segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Água da Paz


Em torno da mediunidade, improvisam-se, ao redor do Chico, acesas discussões.
É, não é. Viu, não viu.
E o médium sofria, por vezes, longas irritações, a fim de explicar sem ser compreendido. Por isso, à hora da prece, achava-se quase sempre, desanimado e aflito.
Certa feita, o Espírito de Dona Maria João de Deus compareceu e aconselhou-lhe: - Meu filho, para curar essas inquietações você deve usar a Água da Paz.

O Médium, satisfeito, procurou o medicamento em todas as farmácias de Pedro Leopoldo.
Não o encontrou.
Recorreu a Belo Horizonte.
Nada.
Ao fim de duas semanas, comunicou à genitora desencarnada o fracasso da busca.
Dona Maria sorriu e informou:

- Não precisa viajar em semelhante procura. Você poderá obter o remédio em casa mesmo. A Água da Paz pode ser a água do pote.
Quando alguém lhe trouxer provocações com a palavra, beba um pouco de água pura e conserve-a na boca. Não a lance fora, nem a engula. Enquanto perdurar a tentação de responder, guarde a água da paz, banhando a língua.
O Médium baixou então, os olhos, desapontado.

Compreendera que a mãezinha lhe chamava o espírito à lição da humildade e do silêncio.

Fonte:
http://www.espirito.org.br
Lindos casos de Chico Xavier - Ramiro Gama

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